Ho Ho Home

December 23, 2020

Casa deve ser uma das palavras mais pronunciadas do ano, na verdade é em casa que temos passado tanto e tanto tempo, quer pelo teletrabalho, quer pelo confinamento a que temos sido forçados.

No que me toca, se muitas vezes me apetece voltar à liberdade de não ter horas de recolhimento e aproveitar a cidade, família e amigos, por outro lado, encontro um sem fim de coisas para fazer em casa. E, se não encontro, invento. Por isso, estes últimos meses em que o tempo em casa tem sido mais que muito, tem servido para fazer tanta coisa, que provavelmente, de outra forma continuaria por fazer. Uma coisa é certa, contrariamente ao que seria de esperar, o tempo de sofá, parece ter diminuído, em vez de aumentar 🙂 e isso parece-me ser bom.

1. Casa Nova

Ter uma casa nova dentro de 3 meses é um ótimo escape de tempo, mood board, desenhos, pesquisa, seleção, ficar perdida, já não saber para onde me virar… 🙂 enfim faz tudo parte.

Mas as linhas mestras estão definidas e, mais coisa menos coisa resultou neste mood board. Uma mistura de contemporâneo, nórdico, étnico, orgânico, o importante é que o resultado seja a nossa cara, e vai ser.

2. Álbum de fotografias

Um clássico para quando sobra tempo, por em dia os álbuns de fotografias. O primeiro álbum de fotografias da Clara, foi oferecido pela tia há mais de um ano. Mas só de pensar nos milhares de fotos que teria de rastrear, fui adiando a tarefa. Lá está, que outra oportunidade tão boa teria que este confinamento forçado ao fim de semana? Foi desta, está completo o álbum do primeiro ano da Clara.

E ainda houve um bónus, consegui montar o poster dos 12 meses (fotos que tiramos todos os meses, durante um ano, sempre no mesmo sítio). Tick – feito.

3. Aproveitar o Natal

Last but not least, pus em prática o desafio lançado pela empresa onde trabalho. Sob o lema “Aproveitar o Natal” a ideia era criar uma árvore de Natal aproveitando materiais/desperdícios domésticos. Por cada fotografia de árvore de Natal recebida, a empresa faz um donativo a uma dada instituição de solidariedade social.

Gostei da ideia, e abracei o desafio, aproveitando para explorar uma técnica que há muito tinha curiosidade, papel maché.

Pasta de papel maché: há muita informação disponível e muitas formas de o fazer. Optei por usar papel de jornal, que depois de retalhado, foi colocado em água durante um dia. Ainda sem remover a água, triturei com a varinha mágica. Depois de triturado remove-se o papel, coa-se e aperta-se de forma a remover a água o mais possível. Por fim, amassa-se o “papel” com cola branca e um pouco de farinha. Ainda tive a sorte de ter uma ajudante!

 

O objetivo era fazer uma “jarra” para albergar a mini árvore de Natal, por isso usei uma garrafa plástica de “Pleno”, cortei-a e cobri-a com este papel maché.
 

Seguiu-se a secagem, que nesta época do ano, foi demorada, cerca de uma semana, e, por fim, pintei toscamente de branco.

 

 

 

 

Faltava a árvore e decora-la. Para isso comprei uns ramos verdes da época e fiz estrelas, aproveitando cartão de uma caixa de pacotes de leite e feltro, que foram presas com fio do Norte. A iluminação, também com estrelas, que já havia cá em casa, compôs o conjunto da nossa mini árvore de Natal. Deu-me um grande prazer fazê-la, ficou bonita e foi por uma boa causa.

 
 

O tempo em casa pode ser muito mas só é preciso pensar em boas formas de o ocupar, porque “there’s no place like home”.

 
Feliz Natal!!

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