O meu

September 12, 2016

Nunca pensei muito sobre como seria o dia do meu casamento. Mas uma coisa tinha como certa, tinha de ser à minha (nossa) medida. Uma celebração que tivesse a nossa impressão digital e em que nos revíssemos nos vários momentos e não um protocolo que alguém estabeleceu como sendo o certo.
Do alto dos meus 40 anos já estive em dezenas de casamentos, todos eles bonitos ou muito bonitos, mas o meu tinha de ser O MEU, um pouco de mim.


Queríamos uma festa descontraída, informal, em que juntássemos os amigos e familiares mais próximos para celebrar o nosso amor, e já agora o meu aniversário, que tinha sido precisamente nessa semana.

Tivemos a sorte de encontrar a Quinta de Segade que ia precisamente ao encontro do que idealizamos, um ambiente campestre, boémio, relaxado, mas com um quê de sofisticação.

 
Começamos por pensar o convite, para que desse o mote. Sabíamos o que queríamos, uma foto no meio da natureza, com as nossas letras em chapa, de forma a criar um logotipo e a nossa arca velha, apanhada na rua uns meses antes. Recrutamos o meu multi-facetado cunhado, que também dá uns toques em fotografia e esperamos por uma manhã de domingo ensolarado, em pleno fevereiro. A parte gráfica deixamos a cargo da Diferente, que com a grande experiência em linhas gráficas para eventos, conseguiu captar bem o que pretendíamos.
 

Dress code… Fato sem gravata! Porquê usar gravata num quente dia de Julho?

Para dar as boas vindas aos nossos convidados usamos uma janela que encontrei algures na rua, em Lisboa. Experimentei tinta de giz branca e resultou na perfeição.

Imagem: CTRL + N Produções 

A cerimónia civil realizou-se numa bonita sombra de arvoredo, muito intimista. Amigos a cantar e tocar, pais e padrinhos a discursar. Vai ficar na minha memória como um momento mágico.
Para culminar, abrimos o aguardado bolo de noiva logo no final da cerimónia.

Já na zona dos aperitivos, um recanto muito nosso. Cobrimos os fardos de palha com mantas trazidas de outras paragens, Peru, México, Indonesia, penduramos fotos da família e espalhamos malas antigas, trazidas de casa. A luz quente de um fim de tarde de verão deu o toque final.

Para agradecer a presença de todos usamos uma lousa, comprada mesmo na fábrica das lousas, lá para os lados de Valongo.

Créditos de imagem: Mariana Abreu


Depois do jantar e mesmo antes do esperado baile passamos um videozinho feito pela CTRL+N Produções, equipa que também filmou o nosso casamento. 3 divertidos minutos em que mostramos que para nós “A tradição já não é o que era, mas a vontade de celebrar não muda”.

E como a tradição já não é o que era e a valsa não estava nos nossos planos, pedimos à querida Joana Peres da Allatantou para criar uma curta coreografia de dança africana. Iniciaram os noivos e seguiu-se uma flash mob que ensaiamos com alguns amigos. Os ensaios foram uma risota e no dia um momento cómico, em que em 2 minutos tinhamos a pista cheia 🙂

 

Como recordação do nosso dia optamos pelo photobooth da HappyBox, uma câmara fotográfica que captou momentos muito divertidos.

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